Concordância Verbal E Nominal: Entenda As Regras!
Hey pessoal! Vamos descomplicar um tema que sempre gera dúvidas: a concordância verbal e nominal. Dominar essas regras é fundamental para escrever e falar corretamente, evitando aquelas gafes que podem comprometer a clareza da sua mensagem. Então, preparei um guia completo para você arrasar na concordância e nunca mais ter problemas!
O Que é Concordância Verbal?
Concordância verbal é a harmonia que deve existir entre o sujeito e o verbo em uma frase. Isso significa que o verbo precisa se flexionar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) para concordar com o sujeito. Parece complicado, mas com exemplos fica tudo mais fácil. Vamos detalhar cada aspecto:
Sujeito Simples
Quando o sujeito é simples, ou seja, possui apenas um núcleo, a concordância é direta. O verbo concorda em número e pessoa com esse núcleo. Observe os exemplos:
- Eu estudo português.
- Ele estuda português.
- Nós estudamos português.
Perceba que o verbo se modifica para acompanhar o sujeito. Se o sujeito é "eu" (primeira pessoa do singular), o verbo é "estudo". Se o sujeito é "ele" (terceira pessoa do singular), o verbo é "estuda". E assim por diante.
Sujeito Composto
Quando o sujeito é composto, ou seja, possui dois ou mais núcleos, a concordância pode seguir algumas regras:
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Regra geral: O verbo vai para o plural.
- Exemplo: João e Maria foram ao cinema.
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Sujeitos sinônimos ou que resumem: O verbo pode ir para o singular ou plural.
- Exemplo: A pesquisa e o estudo mostra/mostram resultados promissores.
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Sujeitos ligados por "ou":
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Se a ideia é de exclusão, o verbo fica no singular.
- Exemplo: Você ou ele será o escolhido.
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Se a ideia é de adição ou indiferença, o verbo pode ir para o singular ou plural.
- Exemplo: O pai ou a mãe resolverá/resolverão o problema.
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Casos Especiais de Concordância Verbal
Existem algumas situações que exigem atenção redobrada na concordância verbal. Vamos ver algumas delas:
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Verbo "ser":
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Quando o verbo "ser" indica tempo, distância ou preço, ele concorda com o predicativo (o termo que qualifica o sujeito).
- Exemplo: Hoje são 15 de maio.
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Nos demais casos, o verbo "ser" concorda com o sujeito.
- Exemplo: Eu sou o professor.
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Verbos impessoais:
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Verbos como "haver" (no sentido de existir) e "fazer" (indicando tempo decorrido) são impessoais e, portanto, não possuem sujeito. Nesses casos, o verbo permanece na terceira pessoa do singular.
- Exemplo: Há muitos alunos na sala.
- Exemplo: Faz dez anos que me formei.
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Expressões como "mais de um", "menos de dois":
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Em geral, o verbo vai para o singular.
- Exemplo: Mais de um aluno faltou à aula.
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Se houver ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural.
- Exemplo: Mais de um aluno se abraçaram.
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O Que é Concordância Nominal?
Concordância nominal é a harmonia que deve existir entre o nome (substantivo) e seus modificadores (adjetivos, pronomes, artigos, numerais). Assim como na concordância verbal, o objetivo é garantir que a frase faça sentido e seja gramaticalmente correta. Vamos aos detalhes:
Regra Geral
Os modificadores devem concordar em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com o substantivo a que se referem. Veja os exemplos:
- A casa bonita.
- As casas bonitas.
- O carro novo.
- Os carros novos.
Casos Especiais de Concordância Nominal
Algumas palavras e expressões merecem atenção especial na concordância nominal. Vamos analisar algumas delas:
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"É proibido", "é necessário", "é bom":
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Quando essas expressões não são acompanhadas de um determinante (artigo, pronome, etc.), o adjetivo permanece no masculino singular.
- Exemplo: É proibido entrada.
- Exemplo: É necessário paciência.
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Quando há um determinante, o adjetivo concorda com o substantivo.
- Exemplo: É proibida a entrada.
- Exemplo: É necessária a paciência.
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"Meio":
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Quando "meio" significa "metade", ele é um numeral e varia em gênero.
- Exemplo: Meio copo de água.
- Exemplo: Meia maçã.
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Quando "meio" é um advérbio e significa "um pouco", ele é invariável.
- Exemplo: Ela está meio cansada.
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"Menos":
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A palavra "menos" é sempre invariável.
- Exemplo: Havia menos pessoas na festa.
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"Bastante":
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Quando "bastante" é um adjetivo, ele varia em número.
- Exemplo: Havia bastantes motivos para comemorar.
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Quando "bastante" é um advérbio, ele é invariável.
- Exemplo: Eles estudaram bastante.
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"Caro" e "Barato":
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Quando "caro" e "barato" são adjetivos, eles concordam com o substantivo.
- Exemplo: Carros caros.
- Exemplo: Casas baratas.
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Quando "caro" e "barato" são advérbios, eles são invariáveis.
- Exemplo: Os produtos custam caro.
- Exemplo: Os produtos saem barato.
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Dicas Extras para Não Errar na Concordância
- Identifique o sujeito: Antes de tudo, localize o sujeito da oração. Se tiver dúvidas, pergunte "quem" ou "o que" antes do verbo.
- Analise o núcleo do sujeito: Identifique o núcleo do sujeito, que é a palavra mais importante. É com ele que o verbo deve concordar.
- Preste atenção aos casos especiais: Verbos impessoais, expressões como "mais de um" e palavras como "meio" exigem atenção extra.
- Leia e revise: A leitura e a revisão são fundamentais para identificar erros de concordância. Leia o que você escreveu em voz alta para verificar se a frase soa natural e coerente.
Exercícios de Fixação
Para consolidar o que você aprendeu, resolva alguns exercícios de concordância verbal e nominal. Você pode encontrar diversos exercícios online ou em livros de gramática. O importante é praticar para fixar as regras e evitar erros.
Conclusão
E aí, pessoal? Concordância verbal e nominal não precisam ser um bicho de sete cabeças. Com este guia completo e muita prática, você vai dominar as regras e escrever textos impecáveis. Lembre-se de que a concordância é fundamental para a clareza e a correção gramatical, então não deixe de estudar e se aprimorar. Boa sorte e bons estudos!